dia internacional do enfermeiro sanfil medicina

11 de Mai de 2024

Dia Internacional do Enfermeiro

No dia 12 de maio celebra-se o Dia Mundial do Enfermeiro, instituído pelo Conselho Internacional dos Enfermeiros, e que remete para a data de aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna.

Este é um dia de celebração, mas também de reflexão sobre a importância dos enfermeiros na proteção e promoção da saúde, na gestão da doença e na recuperação e reabilitação dos doentes.
Os enfermeiros são profissionais que respondem à elevada exigência da profissão e da prestação de cuidados de saúde atuais com a combinação de competências técnicas, científicas e humanas. São um dos principais pilares da prestação de cuidados de saúde em todas as instituições e comunidades.
Responsáveis por uma grande variedade de tarefas, como a realização de avaliações individuais, triagens, avaliação de sinais vitais ou a administração de medicamentos, os enfermeiros focam-se em oferecer cuidados individualizados às pessoas, além de colaborarem com outros profissionais de saúde, desde médicos a fisioterapeutas e assistentes sociais, garantindo uma abordagem interprofissional. 
Como características fundamentais no desempenho de qualquer função de enfermagem, destaca-se a vertente humana e a empatia, que fazem toda a diferença na prestação de cuidados! Os enfermeiros são os profissionais de saúde que dedicam mais tempo junto às pessoas, estando presentes nos diversos momentos da vida do ser humano, garantindo conforto e suporte emocional. 

Obrigado a todos os enfermeiros pela entrega, dedicação e competência. Que o seu valor seja reconhecido por todos.


Florence Nightingale
Florence Nightingale foi uma enfermeira que seguiu a sua vocação, mesmo contra a vontade dos pais, numa altura em que a enfermagem não se constituía como atividade profissional.
Experiente e dedicada, ficou conhecida quando, em 1854, contribuiu para a melhoria das práticas de higiene e controlo de infeção no hospital onde exercia, na Guerra da Crimeia, cujas condições eram degradantes e insalubres.
Incansável, nunca deixou de ajudar todos os que dela precisavam, mesmo à noite, fazendo-se acompanhar por uma lamparina, ficando, por isso, conhecida como “A Senhora da Lamparina”.

Conheça um pouco melhor a história de Florence Nightingale aqui.

o que é a asma, sintomas e tratamento

06 de Mai de 2024

Asma: o que é, sintomas e tratamento

A Asma Brônquica é definida, pela Global Initiative for Asthma (GYNA), como uma doença heterogénea, isto é, que tem múltiplas formas de apresentação, caracterizada pela inflamação crónica das vias aéreas e definida pela presença de sintomas respiratórios, tais como pieira (som reproduzido pela passagem de ar na via aérea obstruída), dispneia (falta de ar), opressão torácica e tosse .

CAUSAS
Existem vários fatores ambientais que podem desencadear um ataque de asma, como por exemplo:
- Alergénios - ácaros domésticos, pelo de animais, baratas, pólenes;
- Exercício físico;
- Emoções fortes;
- Fumo de tabaco;
- Genética - ter um membro da família, pais ou irmão com asma;
- Infeções respiratórias;
- Irritantes ocupacionais;
- Irritantes químicos e medicamentos (aspirina e beta-bloqueadores).
- Poluição ambiental.

SINTOMAS
Alguns dos sinais e sintomas comuns, incluem:
- Falta de ar;
- Sensação de opressão, aperto ou dor no peito;
- Tosse;
- Pieira (chiadeira ao respirar);
- Ataques de tosse e respiração ofegante que agravam com infeções víricas ou outra doença respiratória;
- Dificuldade em dormir à noite devido à falta de ar, tosse ou respiração ofegante.
Nem todas as pessoas com asma apresentam os mesmos sintomas, e sintomas diferentes podem ocorrer em épocas diferentes do ano e em momentos distintos ao longo da vida. Podem ocorrer eventos agudos, caracterizados pelo aumento destes sintomas respiratórios num curto espaço temporal, chamados de agudizações.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de asma é feito, essencialmente, através do histórico clínico do doente e exame físico, que são complementados com a realização de exames auxiliares de diagnóstico tais como:
- Exames da Função Pulmonar – Espirometria
- Testes de Alergia – Prick-Test
- Exames de Radiologia – Rx Tórax
- Análises Laboratoriais

EXISTE CURA PARA A ASMA?
Não existe, atualmente, forma de reverter as alterações das vias aéreas, ou seja, não existe cura para a asma. Assim sendo, o tratamento para a asma tem como objetivo reduzir os sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir agudizações, de forma a melhorar a qualidade de vida do doente. Para que isso se concretize, em muitos doentes a terapêutica deve ser administrada diariamente. 
Embora não haja cura para a asma, esta doença pode ser tratada e controlada, permitindo que a maioria das pessoas leve uma vida produtiva e ativa.

TRATAMENTO
O esquema terapêutico é elaborado em função de cada utente, sendo que o tratamento mais utilizado são os inaladores, com a finalidade de reduzir a quantidade de inflamação e sensibilidade das vias respiratórias. Isso ajuda a impedir a ocorrência de sintomas de asma.
Dependendo dos sintomas, podem ser prescritos outros tratamentos mais diferenciados, como Imunoterapia (Vacinas) ou medicamentos biológicos terapias complementares, como exercícios de respiração, para ajudar a aprender a respirar melhor com asma e aumentar a capacidade pulmonar.
Apesar das terapêuticas farmacológicas instituídas, ainda há uma grande parte dos doentes que não adere totalmente aos tratamentos, o que leva a que continuem com a asma não controlada.

Caso tenha algum dos sintomas acima apresentados, não hesite em procurar um dos nossos profissionais.

Dra. Teresa Almeida
Pneumologista
Casa de Saúde Santa Filomena | Coimbra

lavagem das mãos

05 de Mai de 2024

Passos para uma correta higienização das mãos

As mãos são um dos principais meios de transmissão de bactérias e vírus, sendo a sua higienização uma das medidas mais efetivas para prevenir a propagação de germes. Este passo é fundamental em todas as situações do dia a dia, para quebrar o ciclo de disseminação de microrganismos, em especial entre paciente e profissionais de saúde.

Saiba quais são os passos a seguir para uma correta higienização das suas mãos.
É aconselhado que este processo dure aproximadamente 60 segundos, o tempo de cantar “parabéns a você” duas vezes.

Comece por molhar as mãos e cobrir a palma com sabão e, de seguida, siga os passos:

1. Esfregar as palmas das mãos uma na outra, entrelaçando os dedos. 

2. Esfregar a palma de uma mão sobre o dorso da mão oposta e vice-versa, entrelaçando os dedos. 

3. Cruzar as mãos e fazer movimentos vaivém para esfregar o espaço entre os dedos.

4. Esfregar a parte de trás dos dedos, pressionando uma mão contra a outra.

5. Esfregar os polegares de cada mão. 

6. Esfregar as palmas de cada mão com os dedos da mão oposta, em forma circular.

Durante este processo, não se esqueça dos punhos e do espaço debaixo das unhas. No final, deve secar as mãos, preferencialmente, com um toalhete de papel, se estiver fora de casa, e usá-lo para fechar a torneia.

Proteja-se a si e aos que o rodeiam.
Salve vidas, lave as suas mãos.

 

 

zona ou herpes-zóster - o que é

18 de Abr de 2024

Zona ou Herpes-Zóster: das formas de transmissão ao tratamento

O QUE É A ZONA?
A zona ou herpes-zóster é uma doença infeciosa que resulta da reativação do vírus da varicela, ou seja, a zona só afeta pessoas que tenham tido varicela. Após a infeção inicial, que corresponde à varicela, o vírus inativo aloja-se em células nervosas. Contudo, pode reativar-se mais tarde, originando a doença.

QUEM PODE SER INFETADO? 
Normalmente, a zona surge em pessoas mais velhas. No entanto, também pode afetar crianças.

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
- Sistema imunitário mais debilitado (imunodeprimidos);
- Idade avançada;
- Contacto com outra pessoa infetada com varicela ou herpes-zóster;
- Infeção, traumatismo ou cirurgia.

TRANSMISSÃO 
A transmissão do vírus da varicela ocorre através do contacto direto com as lesões cutâneas ou com objetos contaminados. O período de contágio decorre até as lesões da pele estarem em fase de crosta. Só os indivíduos que nunca tenham sido infetados pelo vírus varicela zóster estão em risco de contágio e, nesse caso, a pessoa contagiada irá manifestar varicela.

SINTOMAS
O principal sintoma são pequenos grupos de vesículas ou bolhas que se formam sobre uma área avermelhada. É mais frequente no tronco, mas pode surgir noutras localizações do corpo. As lesões surgem apenas num dos lados do corpo e não cruzam a sua linha média. As vesículas surgem durante 3 a 5 dias e evoluem para crostas, que acabam por desaparecer ao fim de 7 a 10 dias. Nos dias que antecedem o aparecimento das lesões da pele é comum haver dor, ardor ou comichão no local. A principal complicação da zona acontece quando a dor persiste mais de quatro semanas nas áreas afetadas, podendo ser bastante incapacitante e durar meses ou mesmo anos. Quando isto acontece, trata-se de neuralgia pós-herpética.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da zona é clínico e faz-se através da observação da área de pele afetada.

TRATAMENTO
O tratamento da zona é feito através da administração de medicamentos antivíricos por via oral, com especial importância nas primeiras 72 horas após o início das lesões, pois diminui a duração da doença e o risco de complicações. Além disso, é importante promover o alívio da dor, com recurso a analgésicos, assim como cuidados gerais com a pele, para impedir o surgimento de infeções secundárias.

PREVENÇÃO
A vacina contra o herpes-zóster diminui a probabilidade de se ter zona e está aprovada para pessoas com mais de 50 anos. A vacinação pode ser igualmente útil em pessoas imunodeprimidas, devendo esta situação ser avaliada, caso a caso, juntamente com o médico assistente.

Se desenvolver algum dos sintomas descritos, consulte um dos nossos especialistas.  

 

Dra. Maria Miguel Canelas
Dermatologista
Clínica Santa Filomena | Coimbra, Olivais

terapia da fala: quando procurar um especialista

09 de Abr de 2024

Terapia da fala: quando procurar um especialista?

A Terapia da Fala vai muito além da simples correção da fala, é essencial para ajudar na comunicação, na deglutição (engolir) e na linguagem.

O Terapeuta da Fala é o profissional de saúde responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de perturbações relacionadas com a comunicação humana (problemas de voz, de articulação, de fluência e de linguagem) de etiologia variada, em crianças e adultos.

Fique a saber como é o trabalho desenvolvido pelo Terapeuta da Fala e conheça os sinais de alerta para marcação de uma consulta.
 

QUAIS AS ÁREAS DE INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA DA FALA?
- Comunicação
: perturbações do Espetro do Autismo, algumas síndromes ou consequências de acidentes que condicionem a comunicação;
- Linguagem oral: perturbações e atrasos da linguagem;
- Linguagem escrita: perturbações na leitura e na escrita;
- Articulação/fala: dificuldade em articular um ou mais sons da fala;
- Motricidade orofacial: casos de respiração oral, alterações estruturais e funcionais da musculatura facial e intraoral;
- Alimentação e Deglutição: alterações na mastigação e deglutição, adequação da sensibilidade oral;
- Voz: dificuldades na voz/disfonias por nódulos, pólipos, entre outros;
- Fluência: alterações na velocidade, repetições de silabas, sons.
 

A TERAPIA DA FALA É SÓ PARA CRIANÇAS?
Não, o terapeuta da Fala pode apoiar crianças, adultos e idosos, nas mais variadas áreas de intervenção.
 

QUANDO PROCURAR UMA AVALIAÇÃO EM TERAPIA DA FALA?
Existem alguns sinais que podem alertar para a necessidade de uma avaliação em terapia da fala, que variam consoante a idade, nomeadamente:

Crianças
- Dificuldade em estabelecer o contacto ocular;
- Dificuldade em compreender instruções simples;
- Aos 2 anos dizer apenas 4/6 palavras;
- Aos 3 anos não se fazer entender fora do círculo familiar;
- Aos 4 anos apresentar fala pouco percetível;
- Com mais de 4 anos evidenciar sinais claros de gaguez;
- Aos 5 anos omitir e trocar sons nas palavras;
- Aos 5-6 anos ter dificuldade em recontar uma história/dia; não percebe que as frases são formadas por palavras, e que as palavras se segmentam em sílabas;
- Aos 6 anos não articular corretamente todos os fonemas do português;
- Repetir sempre o que lhe é dito, sem ou com pouca função comunicativa;
- Ter dificuldade a aprender a ler/escrever;
- Trocar sons ou letras quando está a ler ou a escrever;
- Dificuldade em compreender o que lê;
Rouquidão frequente e/ou esforço ao falar;
- Respirar essencialmente pela boca;
- Dificuldade na alimentação (mastigação e deglutição).

Adultos
- Dificuldade em transmitir informações de forma clara;
- Alterações na compreensão e/ou expressão após lesão cerebral (ex. AVC);
- Gaguez;
Rouquidão persistente;
- Apresentar alterações na motricidade oro-facial e, consequentemente, alterações na fala e/ou deglutição;
- Dificuldade em compreender instruções simples;
- Dificuldade na alimentação: na deglutição de alimentos de diferentes texturas, na mastigação e no controlo da saliva ou alimentos dentro da boca; engasgos frequentes.
 

SERÁ QUE O MEU FILHO NECESSITA DE UMA AVALIAÇÃO EM TERAPIA DA FALA?
Para perceber se o seu filho necessita de uma avaliação, reflita sobre as seguintes questões:
- Apresenta dificuldades em comunicar?
- Diz poucas palavras e /ou comunica com gestos?
- Não constrói frases?
- Tem mais de 4 anos e gagueja?
- Troca, omite, distorce ou adiciona determinados sons enquanto fala?
- Tem dificuldade na leitura e/ou escrita?
- Não entende o que ouve?
- Tem dificuldades em mastigar?
- Está muitas vezes rouco?
- Respira muito pela boca?

Estando perante algum destes sinais, será importante solicitar uma avaliação em terapia da fala com um dos nossos especialistas, de forma a compreender se as alterações apresentadas necessitam, ou não, de uma intervenção específica.

Alterações tratadas mais precocemente apresentam prognósticos mais favoráveis.

Dra. Sandra Coelho 
Terapeuta da Fala 
Hospital São Francisco | Leiria
Clínica São Francisco | Alcobaça
Clínica São Francisco | Pombal  

doenças sexualmente transmissíveis: sintomas e tratamentos

26 de Mar de 2024

Doenças Sexualmente Transmissíveis: sintomas, doenças mais comuns e tratamentos

O QUE SÃO?
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são infeções por bactérias, vírus, fungos ou parasitas, que são transmitidos através de relações sexuais com um parceiro infetado.
Todas as DST são adquiridas por contacto sexual, seja ele vaginal, anal ou oral. Porém, algumas também podem ser transmitidas por contacto com fluidos corporais como sangue (ou materiais contaminados com sangue) ou de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou amamentação.
É importante a prevenção, o diagnóstico e o tratamento precoce das DST. Isto porque estas doenças podem ter implicações graves na saúde e qualidade de vida a longo prazo, uma vez que aumentam o risco de cancro, infertilidade, cirrose, aborto e parto prematuro. Em alguns casos estas doenças podem ser fatais.

TRATAMENTO
O tratamento das infeções sexualmente transmissíveis depende da infeção em causa. O objetivo pode ser a cura total ou o controlo, de forma a impedir o seu agravamento e consequências mais nefastas (como o VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana ou o HPV - Vírus do Papiloma Humano).

PREVENÇÃO
A prevenção é possível e deve ser a prioridade. As formas mais eficazes são:
- O uso de preservativo (masculino ou feminino), sempre;
- A vacinação, nas situações em que tal é possível (HPV e Hepatite B). 

Na prevenção das DST, que também são transmissíveis por via sanguínea, para além das medidas anteriores, também é importante:
- Não partilhar objetos cortantes de uso pessoal (lâminas, tesouras, agulhas);
- Não partilhar seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injetáveis e inaláveis;
- Desinfetar feridas, tapá-las com pensos e ligaduras e evitar tocar noutra pessoa com zonas da ferida aberta;
- No caso de querer realizar piercings ou tatuagens, verificar se o local onde se realizam garante as medidas sanitárias necessárias (a não partilha de materiais acima descritos entre clientes). Além desses, procedimentos de manicure e pedicure que possam causar sangramento, também deve garantir estas medidas sanitárias.

As DST mais frequentes e conhecidas são o HIV, o HPV, a Hepatite B, a Gonorreia, a Sífilis e a Clamídia.
Fique a conhecê-las um pouco melhor.
 

VIH - VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 
O VIH transmite-se sexualmente, pelo contacto com sangue contaminado, durante a gravidez, parto e amamentação e ataca o sistema imunitário, destruindo os glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do organismo.

SINTOMAS
Inicialmente, podem não existir sintomas ou surgir um quadro semelhante a gripe, com febre, dores generalizadas e dores de garganta, durante cerca de 1 a 4 semanas após a infeção. Também pode acontecer a infeção não causar sintomas durante vários anos. No entanto, sem tratamento, durante esse período, o vírus continua a destruir o sistema imunitário causando sintomas de cansaço, falta de apetite, perda de peso e suores noturnos.
Numa fase mais avançada, as defesas estão tão frágeis, que surgem infeções “oportunistas” (infeções que a pessoa não teria em situação normal ou que conseguiria combater sem dificuldade) – esta é a fase que designamos por SIDA - Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

TRATAMENTO
Durante muitos anos, a infecão pelo VIH foi uma sentença. Hoje, assemelha-se a uma doença crónica, uma vez que existem fármacos com capacidade de travar a multiplicação do vírus e evitar que este destrua o sistema imunitário. No entanto, há que ter em atenção que isto só é possível com um diagnóstico e tratamento atempado.
 

HPV - VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO 
O HPV é a infecão sexualmente transmissível mais frequente. Este vírus instala-se nas células de revestimento do corpo (pele e mucosas) e pode ter muitas evoluções diferentes, até porque existem mais de 100 subtipos deste vírus.
Após o contágio, a infeção pode desaparecer espontaneamente entre 1 a 2 anos, ou permanecer assintomática.

SINTOMAS
O sinal mais comum e característico é o aparecimento de verrugas nos genitais, no ânus ou na pele, 1 a 6 meses após o contágio. Estas verrugas podem não incomodar, mas também podem causar comichão e ardor. Se o sistema imunitário estiver enfraquecido (como nos doentes com VIH), as verrugas podem espalhar-se pelo corpo. Eventualmente, pode vir a desenvolver-se cancro, principalmente se estiverem presentes os subtipos HPV 16 e HPV 18.
O cancro pode acontecer no colo do útero, vulva, vagina, ânus ou pénis e, também, na garganta e na laringe. Doentes que nunca tenham sentido verrugas também podem ter cancro, principalmente em subtipos mais cancerígenos, uma vez que as verrugas podem ser de difícil visualização e diagnóstico.

TRATAMENTO
Não existem ainda medicamentos que eliminem o vírus do organismo, no entanto, na maior parte das vezes, é o próprio sistema imunitário a eliminá-lo.
Apesar de poderem reaparecer, as verrugas podem ser tratadas com recurso a:
- Crioterapia;
- Laser;
- Substâncias químicas;
- Remoção por cirurgia. 

RASTREIO E PREVENÇÃO
O rastreio do cancro do colo do útero é de enorme importância e deve ser realizado por todas as mulheres que tenham iniciado a vida sexual, pois o HPV é a principal causa deste tipo de cancro. O rastreio consiste na citologia cervico-vaginal ou na pesquisa do vírus HPV, sendo que esta última começa a ser o mais habitual. A periodicidade depende do tipo de pesquisa, citologia e resultados encontrados. Está previsto no Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde (DGS), ser realizado nas mulheres com útero entre os 25 e os 64 anos, de 5 em 5 anos.
O século XXI trouxe a vacina contra alguns subtipos mais agressivos de HPV, que foi contemplada no Plano Nacional de Vacinação (PNV) em 2008 para as jovens e, em 2020, para os jovens. Hoje, faz parte do PNV a vacinação de todas as jovens com 10 anos de idade e todos os jovens nascidos a partir de 2009.
 

HEPATITE B
A Hepatite B é causada pelo vírus com o mesmo nome e consiste na inflamação do fígado e transmite-se por via sexual, pelo sangue, instrumentos contaminados e de mãe infetada para recém-nascido. 

Esta doença pode evoluir para uma situação em que o fígado deixa de funcionar (sendo necessário transplante hepático) ou pode transformar-se numa doença crónica que, mesmo com tratamento, pode causar cancro do fígado.

SINTOMAS
Os sintomas não são específicos e as queixas podem ser:
- Falta de apetite;
- Náuseas e vómitos;
- Mal-estar;
- Aparecimento de um tom amarelado na pele e nos olhos;
- Urina mais escura e fezes mais clara.

TRATAMENTO
O tratamento inicial baseia-se em dieta e repouso, evitando o consumo de alimentos e produtos que possam afetar ainda mais o fígado. Há medicamentos que tentam impedir que o vírus se continue a multiplicar.

PREVENÇÃO
A prevenção específica é possível através da vacinação, que está contemplada no PNV desde o ano 2000.
 

GONORREIA
A Gonorreia é uma doença provocada pela bactéria Neisseria Gonorrhoeae, que se transmite por via sexual e durante o parto e mesmo que a pessoa não tenha sintomas, pode contaminar o recém-nascido.

SINTOMAS
Os sintomas começam a surgir 2 a 14 dias após o contágio, e consistem num desconforto na uretra, ardor ao urinar e corrimento com cheiro e, na mulher, também, desconforto no colo do útero. Outras zonas de contacto sexual como boca, garganta e ânus podem também ser afetadas. Caso o tratamento não seja iniciado precocemente, a doença pode alastrar para outros órgãos, toda a pélvis da mulher e até envolver as articulações. A infertilidade é uma complicação possível.

TRATAMENTO
O tratamento é feito com antibióticos.
 

CLAMÍDIA 
A Clamídia é provocada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e os sintomas podem só surgir anos após a infeção e são semelhantes aos da Gonorreia, assim como as complicações. O diagnóstico definitivo é obtido através de testes laboratoriais.

TRATAMENTO
O tratamento é feito com antibióticos.
 

SÍFILIS
A Sífilis resulta da infeção pela bactéria Treponema pallidum e consiste numa doença com 3 fases

1º fase:
O primeiro sinal é uma úlcera, habitualmente única e indolor, que surge no local de contágio (pénis, ânus, recto, vulva, colo do útero, lábios ou boca), cerca de 2 a 4 semanas após a infeção. 
2º fase:
A úlcera cicatriza em 3 a 12 semanas, mas a doença espalha-se por todo o corpo e surge febre, falta de apetite e cansaço. Aparecem manchas no corpo, tipicamente nas palmas das mãos e plantas dos pés, bem como problemas de visão, otites e dores articulares. A doença pode ficar adormecida durante anos, mas é detetável através de análises específicas.
3ª fase:
Mais tarde, a doença pode evoluir para a sua fase terciária com graves consequências articulares, cardiovasculares e neurológicas. A transmissão da bactéria ocorre durante a atividade sexual e durante o parto, podendo ter efeitos graves no recém-nascido.

TRATAMENTO
O tratamento é feito com antibióticos, tipicamente a penicilina.
 

Em caso de suspeita de contacto desprotegido com pessoa infetada ou de sintomas suspeitos, consulte um médico de Medicina Geral e Familiar

Dra. Gilda Miranda
Médica de Medicina Geral e Familiar
Clínica Santa Filomena | Cantanhede
Clínica Santa Filomena | Lousã
Clínica São Francisco | Pombal

endometriose: causas, sintomas e tratamento

13 de Mar de 2024

Endometriose: causas, sintomas e tratamento

O que é a Endometriose?
A Endometriose é uma doença crónica, progressiva, mais frequente na mulher jovem, entre os 25 e 35 anos, e resultante da localização atípica de fragmentos de endométrio (o revestimento interno do útero). Estes focos de endometriose localizam-se mais frequentemente na superfície dos ovários, das trompas e do útero e nos ligamentos uterinos. Podem localizar-se, também, em outros órgãos pélvicos: bexiga, ureter e intestino. Mais raramente, podem instalar-se em órgãos à distância, como os pulmões, em cicatrizes ou no sistema nervoso. Quando o endométrio penetra no músculo uterino constitui a adenomiose que provoca aumento do fluxo menstrual.
A prevalência estimada é de 7% na mulher jovem.


Causas
A origem desta doença ainda não está completamente esclarecida, mas são considerados fatores de risco: as malformações do aparelho genital, a história familiar de endometrioses e a nuliparidade (nunca ter tido filhos).
Durante o ciclo menstrual, o endométrio sofre transformações relacionadas com as variações hormonais e que resultam no desencadear da menstruação. Dado que o endométrio ectópico é sensível às alterações hormonais, sangra igualmente na altura da menstruação, o que provoca inflamação, dor e, posteriormente, fibrose, mas também o aparecimento de aderências que agravam a dor.
 

Sintomas
O principal sintoma é a dor, por vezes intensa, que se expressa na altura da menstruação (dismenorreia), ou durante as relações sexuais (dispareunia), bem como dor pélvica crónica.
Para além da dor, pode ainda haver sangramentos fora do período menstrual, as chamadas metrorragias, e fluxo menstrual abundante. Em alguns casos também há infertilidade.

Nas situações de endometriose da bexiga há dor durante ao urinar e perda de sangue pela urina.
A endometriose intestinal manifesta-se por alterações do trânsito intestinal, acompanhadas de dor e perda de sangue nas fezes.
Já na endometriose pulmonar, surge, ciclicamente, sangue na expetoração.

Estima-se que em 50% das situações a doença seja assintomática.  
 

Diagnóstico
O quadro clínico de dor pélvica cíclica e crónica, por vezes associada a infertilidade, e a observação ginecológica, são muito sugestivos, mas a avaliação por ecografia é necessária e a ressonância magnética esclarece a gravidade da sua extensão. A confirmação faz-se por biópsia das lesões, habitualmente por laparoscopia.
 

Tratamento
O tratamento de primeira linha é a utilização dos contracetivos hormonais, associados a anti-inflamatórios quando a dor é muito intensa. Habitualmente, estão indicados estroprogestativos (a vulgar pílula), mas o contracetivo oral com progestativo ou DIU com progesterona podem ter indicação nos casos de menor resposta. Com estes tipos de medicação a dor reduz em cerca de 80% dos casos.
O tratamento cirúrgico está indicado nas situações graves que não respondem ao tratamento médico, nos casos de endometriose profunda, nas situações de tumor do ovário (endometriomas) e em alguns casos de infertilidade.
Como doença crónica que é, o tratamento prolonga-se por vezes, até à menopausa e em alguns casos está indicada a remoção dos ovários.
Deve ser feita a prevenção nas situações de risco: malformações do aparelho genital e história familiar de endometriose, bem como na presença de suspeita clínica.

Se tem algum dos sintomas indicados ou histórico familiar de endometriose, consulte um dos nossos especialistas.

 

Dra. Maria Gil 
Ginecologista e Obstetra
Casa de Saúde Santa Filomena | Coimbra 

 

 

ansiedade: o que é, sintomas e como controlar

26 de Fev de 2024

Ansiedade: o que é, causas e como controlar

Nos nossos dias,  a ansiedade é um tema cada vez mais falado e com o qual cada vez mais pessoas se debatem. A prevalência das Perturbações de Ansiedade regista um aumento no nosso país e no mundo. Fique a saber mais sobre esta perturbação.
 

O que é?
A ansiedade é uma reação normal à ameaça de perigo e destruição imediata. Há uns milhares de anos, era essencial para a nossa sobrevivência, pois quando confrontados com uma situação de perigo, a ansiedade catapultava-nos para um estado de ativação física e psíquica que nos permitia reagir mais eficientemente às ameaças. Quando estamos ansiosos o nosso coração bate rápido, os nossos músculos ficam tensos, a nossa respiração acelera e até as nossas pupilas dilatam, tudo para estarmos preparados para lutar contra um urso ou fugir de um leão. Atualmente, sofremos outro tipo de ameaças, seja obter uma boa avaliação na escola ou ter um bom desempenho em frente ao chefe. Essa mesma ansiedade permite-nos ficar mais alerta para os erros, ficamos mais rápidos e até a nossa memória parece ter um melhor desempenho. Em quantidades normais e adequadas, a ansiedade tem um efeito protetor, até na forma como encaramos as diferentes situações do dia a dia, pois prepara-nos para os problemas e faz-nos procurar soluções para os ultrapassarmos.
 

Quando é que ansiedade se torna uma Perturbação de Ansiedade?
Qualquer pessoa pode ter ansiedade ou mesmo uma crise de pânico perante uma situação adversa, sendo que, um evento isolado ou mesmo um curto período de crises de ansiedade não são condições suficientes para considerar que há uma Perturbação de Ansiedade. A distinção entre ansiedade normal e patológica, por vezes, pode não ser clara, mas existem quatro fatores a ter em consideração:

- Quando é grave, ou seja, quando os sintomas são de tal forma exuberantes que não conseguimos cumprir as tarefas e atividades a que nos propomos;

- Quando tem uma duração excessiva, prolongando-se muito além do que seria adequado ou normal para a situação. Por exemplo, é normal ficar ansioso antes de um exame ou antes de ter uma reunião com a chefia, mas é expectável que os níveis de ansiedade vão decrescendo ao longo da situação ou ao longo do dia; 

- Quando é inadequada ao contexto, isto é, quando temos ansiedade em situações que anteriormente não teríamos ou em que não é expectável ter ansiedade, como ficar ansioso quando vamos jantar com amigos ou ao cinema;

- Quando tem impacto no nosso funcionamento, interferindo na qualidade de vida, diminuindo a capacidade normal de funcionamento e impedindo de cumprir o nosso potencial. 
 

Sintomas
A ansiedade compreende uma resposta física, cognitiva e emocional, apresentando manifestações muito variadas, que, por vezes, podem ser confundidas com uma patologia cardíaca, respiratória ou mesmo neurológica. Por esse mesmo motivo, temos que nos certificar que não possuímos nenhum outro problema físico que possa ser confundido com ansiedade.
Os sintomas podem ser:
Psicológicos/Cognitivos:

- Sensação de medo intenso e apreensão sem motivo aparente;

- Medo de morrer ou perder o controlo;

- Sensação de tontura ou desmaio;

- Inquietação;

- Diminuição da atenção, que passa a focar mais no medo;

- Estado de alerta permanente;

- Perturbações do sono;

- Irritabilidade.

Físicos:

- Respiração mais acelerada;

- Falta de ar ou sensação que o ar não entra;

- Aumento dos batimentos cardíacos;

- Dor ou sensação de peso no peito;

- Sensação de desmaio;

- Tremores;

- Boca seca;

- Suores frios;

- Dores físicas;

- Dor de cabeça ou enxaquecas.

Comportamentais:

- Alteração da rotina do dia a dia, evitando a ameaça ou os estímulos associados ao perigo.
 

Quais são as causas?
O que causa a transição de uma ansiedade adaptativa para uma ansiedade “patológica” é algo extensamente investigado e estudado, para o qual não há uma resposta direta. Não nos podemos esquecer que esta se pode manifestar como Perturbação de Ansiedade ou ser uma manifestação secundária, associada a outros sintomas, como na Depressão ou Psicose.
A exposição diária a situações adversas, como pressões a nível profissional, conflitos sociais, dificuldades financeiras, disfunção familiar ou até preocupações com o futuro, vão-nos causando mal-estar e estados de ansiedade recorrentes. Estes estados ansiosos persistentes vão causando modificações cognitivas e físicas, que alteram a própria forma como a ansiedade se manifesta e regula, tornando-nos menos tolerantes a fatores de stress, mais vulneráveis a ter ansiedade e manifestando sintomas cada vez mais exuberantes. Os nossos circuitos neuronais relacionados com o stress passam a atuar de uma forma desregulada. 
 

Tipos de Perturbações de Ansiedade
As Perturbações de Ansiedade distinguem-se pelo padrão de manifestação de ansiedade e pelo motivo que desencadeia os sintomas.

Perturbação de ansiedade generalizada:
Caracteriza-se pela presença constante de sintomas de ansiedade, como estado de alerta e de grande irritabilidade, tensão muscular e alteração de padrão do sono (dificuldade em adormecer e pesadelos), preocupação e receio de forma intensa e excessiva, sem um motivo que o justifique, em relação a diversos aspetos do dia a dia.

Stress pós-traumático:
Trata-se de uma perturbação que é desencadeada por um evento traumático que ocorreu no passado e que expôs a pessoa ao perigo. Qualquer estímulo que reavive esta memória e que pareça colocar o indivíduo em perigo ativa reações inconscientes de rejeição e medo.

Perturbação Obsessiva Compulsiva:
Este tipo de ansiedade manifesta-se nas pessoas através de obsessões recorrentes, como pensamentos intrusivos e comportamentos ou rituais que se repetem de forma compulsiva sem uma razão aparente.

Burnout:
Consiste num esgotamento físico e psicológico, motivado por stress intenso e continuado, desencadeado pela atividade profissional, que deixa a pessoa num elevado estado de exaustão emocional, sem capacidades para realizar o seu trabalho.

Fobias específicas:
Estas fobias destacam-se pelo medo intenso e irracional perante um objeto ou contexto específico. Entre estas fobias, existem alguns sub-tipos:
- Animal;

- Ambiente natural;

- Sangue;

- Situacional (avião, elevadores, espaços fechados).

Perturbação de pânico:
Perturbação de Ansiedade caracterizada pelo aparecimento inesperado de ataques de pânico e pela preocupação constante da sua possibilidade de ocorrência. O ataque de pânico é um período de medo e desconforto intensos, que atinge o seu pico em poucos minutos. É um episódio súbito, que desencadeia uma série de reações físicas que podem simular a dor de um enfarte ou gerar uma sensação de morte iminente.
Os seus sintomas são:
- Sensação de perigo iminente;

- Aumento da frequência cardíaca;

- Sensação de desmaio;

- Dor no peito.
 

Tratamento
Os tratamentos das Perturbações de Ansiedade envolvem a combinação de psicoterapia com tratamento psicofarmacológico, ou seja, medicação.

Medicação:
Podem ser receitados antidepressivos isoladamente ou em combinação com outros psicofármacos. O uso de tranquilizantes - benzodiazepinas - é frequente, mas por si só não é suficiente para tratar estas perturbações, uma vez que apenas atenua os sintomas temporariamente.

Psicoterapia:
A Psicoterapia é um tratamento que ajuda o doente a identificar e compreender os fatores que desencadeiam a ansiedade e como estes modificam as suas emoções. A psicoterapia ajuda o doente a desenvolver ferramentas psicológicas essenciais para aprender a lidar com as situações causadoras de ansiedade.
 

Caso identifique algum dos sintomas descritos, não hesite em contactar um profissional. Pode consultar aqui os horários e especialistas disponíveis nas nossas unidades.


Dra. Tânia Silva 
Especialista em Psiquiatria
Hospital São Francisco | Leiria 
Clínica São Francisco | Alcobaça

guia de aquecimento e de alongamntos Portugal Padel Tour sanfil medicina

09 de Fev de 2024

Guia de aquecimento e alongamentos para Padel

Antes da prática de qualquer tipo de desporto, é fundamental realizar alguns exercícios que permitam aquecer os músculos, preparando-os para cargas exigentes e precavendo eventuais lesões. De igual modo, no final da atividade física, aconselha-se a execução de alguns exercícios de alongamento, que trabalhem especialmente os músculos que foram mais ativados. Nesse sentido, deixamos-lhe uma série de exercícios de aquecimento e de alongamento, pensados especialmente para a prática de Padel.

Lembre-se que sempre que praticar exercício físico deve adequar a intensidade à sua forma física.

 

AQUECIMENTO

Os exercícios de aquecimento devem ser executados de forma suave e controlada, aumentando gradualmente a intensidade. Deve adaptar o aquecimento às suas capacidades individuais e ao ambiente, para garantir uma boa preparação.

Sugerimos que execute cada exercício durante 1 minuto.


1. CORRIDA

Corra lentamente para aumentar a circulação sanguínea e elevar a frequência cardíaca.
 


2. DESLOCAMENTOS LATERAIS COM SALTOS
Execute deslocamentos laterais rápidos no campo, adicionando saltos curtos, para aquecer os músculos das pernas e melhorar a agilidade.
 


3. DESLOCAMENTOS LATERAIS COM MUDANÇA DE DIREÇÃO
Execute deslocamentos laterais rápidos pelo campo, adicionando mudanças de direção para simular os movimentos exigidos durante o jogo.
 


4. SALTOS COM ROTAÇÃO DE TRONCO
Salte no mesmo sítio, adicionando uma rotação do tronco a cada salto, para aquecer os músculos do tronco e melhorar a mobilidade.
 


5. AGACHAMENTOS COM TOQUE NA REDE
Execute agachamentos, tocando com a mão na parte superior da rede entre cada repetição, para aquecer os músculos das pernas e melhorar a flexibilidade.
 


6. TOQUES RÁPIDOS BOLA-VIDRO
Efetue toques rápidos de bola contra o vidro, alternando pancadas de direita e de esquerda, para melhorar a coordenação olho-mão e aquecer os músculos.

 

ALONGAMENTOS

Os exercícios de alongamento devem ser executados de forma suave, sem forçar demasiado.
Os alongamentos ajudam a melhorar a flexibilidade, reduzir o risco de lesões e melhorar o desempenho geral. Ajuste a intensidade de cada exercício às suas necessidades e limitações pessoais.

Sugerimos que mantenha cada posição durante cerca de 15 a 30 segundos.


1. ALONGAMENTO DE PESCOÇO
Incline a cabeça suavemente para um lado, mantendo a posição por alguns segundos.
Repita para o outro lado.
 


2. ALONGAMENTO DE OMBROS
Com o braço esquerdo, puxe suavemente o braço direito sobre o peito.
Repita com o outro braço.
 


3. ALONGAMENTO DE BRAÇOS
Estenda o braço direito para a frente, com a mão esticada a apontar para cima, e com a mão esquerda provoque a extensão do pulso na direção do corpo. Repita com a mão a apontar para baixo e depois com o outro braço.
 


4. ALONGAMENTO DE TRÍCEPS
Levante o braço direito sobre a cabeça, dobre o cotovelo por forma a alcançar as costas com a mão. Ajude a forçar o cotovelo com a mão esquerda. Repita com o outro braço.
 


5. ALONGAMENTO DE QUADRÍCEPS
Dobre o joelho direito e segure o tornozelo, trazendo o calcanhar em direção às nádegas. Repita com a outra perna.
 


6. ALONGAMENTO DE ISQUIOTIBIAIS
Sente-se com as pernas estendidas e incline-se para a frente, alcançando os pés.
 


7. FLEXÃO DE TORNEZELOS
Sente-se com as pernas estendidas e flexione os tornozelos para cima e para baixo.
 


8. FLEXÃO PLANTAR
De pé, incline-se para frente, tentando tocar com as mãos nos dedos dos pés. Se necessário, dobre levemente os joelhos.

 

bronquite crónica e bronquite aguda

30 de Jan de 2024

Bronquite – tudo o que deve saber

Existem dois tipos de bronquite, a bronquite aguda e a bronquite crónica, e tanto uma, como outra, traduzem inflamação das vias aéreas, provocando o seu estreitamento, dificultando a respiração e originando sintomas como tosse.
A bronquite aguda dura normalmente entre 1 a 3 semanas, enquanto que na bronquite crónica, os sintomas prolongam-se ao longo de, pelo menos, três meses e em dois anos consecutivos.
 

Causas e sintomas
A bronquite aguda surge, geralmente, na sequência de uma infeção viral, e os principais sintomas são tosse, que se vai intensificando cada vez mais, expetoração e falta de ar. A febre não faz parte do quadro habitual de bronquite aguda, no entanto pode preceder o início da bronquite em contexto de infeção vírica. 
Além desses, podem ainda surgir outros sintomas, como dor de garganta, corrimento nasal, cefaleias, dores musculares e fadiga, sendo que a tosse é o mais comum.
Já no que diz respeito à bronquite crónica, os sintomas demoram anos a desenvolver-se e inicialmente são bastante ligeiros, começando pela tosse crónica - catarro do fumador. Mais tarde, os doentes começam a sentir falta de ar ao realizar tarefas simples do dia a dia. A sua principal causa é o tabagismo, que é o responsável por 90% dos casos de bronquite crónica que surgem. Porém, a inalação de fumos das lareiras e a exposição prolongada a gases e poeiras também podem levar a esta condição.
 

Prevenção
A vacinação sazonal da gripe é fundamental para prevenir agravamentos da doença, no caso da bronquite crónica, e também para prevenir a bronquite aguda. Existem vacinas específicas para os grupos de risco, nomeadamente para aqueles que já têm bronquite diagnosticada, e que devem ser discutidas, quer com o médico de medicina geral e familiar, quer com o pneumologista assistente. Nas épocas de maior carga de doença na população o uso de máscara é recomendado.
No caso da bronquite crónica, parar de fumar é essencial para atingir uma melhor qualidade de vida, com mais saúde. Além disso, há que evitar, sempre que possível, o contacto com produtos químicos, pó ou outras substâncias tóxicas.
 

Tratamento
Na bronquite aguda, normalmente, o tratamento é de suporte, podendo ser usados medicamentos para controlar a febre, para melhorar a respiração, como broncodilatadores, que facilitam a passagem do ar e, em alguns casos, pode ser necessário administrar antibiótico.
Na bronquite crónica, a medicação crónica é fundamental e deve ser mantida mesmo quando o doente não tem sintomas, pois garante-lhe mais tempo livre de doença. Em caso de agravamento, deve ser sempre observado pelo médico assistente, seja um médico de família, ou um pneumologista, para, eventualmente, ajustar a medicação dos inaladores e prescrever antibióticos ou outra medicação adequada.

gripe: sintomas, prevenção e tratamento

30 de Jan de 2024

Gripe: sintomas, prevenção e tratamento

A Gripe e a Constipação são muitas vezes confundidas, no entanto, os vírus que as provocam são diferentes, assim como os sintomas e a sua intensidade.
A gripe é provocada pelos vírus de influenza, enquanto a constipação é causada por outros vírus respiratórios, como o rinovírus e parainfluenza. A transmissão de ambas é semelhante, uma vez que acontece por via aérea, através de pequenas gotículas expulsas quando a pessoa infetada tosse, espirra ou fala.


Sintomas
No que diz respeito aos sintomas, a gripe confere um quadro mais severo ao doente, deixando-o mais cansado e abatido do que a constipação. A rapidez com que os mesmos se manifestam também é diferente, sendo mais repentinos na gripe do que na constipação.  
Os sintomas mais comuns da gripe são:
- Mal-estar
- Dores musculares
- Dor de cabeça
- Febre  
- Tosse
- Cansaço
- Inflamação na garganta

Os sintomas mais comuns da constipação são:
- Espirros
- Dor de garganta
- Tosse
- Obstrução nasal
- Comichão e vermelhidão no nariz


Prevenção e transmissão
A gripe transmite-se essencialmente de pessoa para pessoa, como a maior parte dos vírus respiratórios através de espirros, tosse ou do contacto com superfícies infetadas, como maçanetas. Geralmente, o período de transmissão inicia-se nas 24 horas anteriores ao momento em que os sintomas se começam a fazer sentir.
Para prevenir, a vacinação é crucial e esta deve ser feita por todos, mas em especial pelos grupos de risco, no início da época gripal. Dos grupos de risco fazem parte as crianças, grávidas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas (como diabetes), doenças respiratórias, doenças cardíacas ou doença renal.
Para evitar a  transmissão há que colocar em prática a etiqueta respiratória: tossir para o cotovelo, lavar as mãos, usar máscara e evitar espaços fechados com muita gente.


Tratamento
Tanto a gripe como a constipação carecem de muito repouso e ingestão de líquidos para serem tratadas. Além disso, pode ser necessário fazer algum tipo de medicação para aliviar as dores e baixar a febre.
A gripe é uma doença de curta duração, que permanece habitualmente por 2 a 4 dias, pelo que a persistência dos sintomas ou agravamento dos sintomas, como falta de ar, febre alta que não cede e dores musculares intensas, devem fazer com que procure ajuda médica especializada.


O Serviço de Atendimento Permanente da SANFIL MEDICINA está disponível para casos de doença repentina. Marque a sua consulta aqui.

 

 

 

 

consulta de oncologia

02 de Nov de 2023

Sabe quando recorrer à consulta de Oncologia?

O “segredo” do sucesso nesta área da Medicina baseia-se na intervenção precoce (controlo de fatores de risco e hábitos de vida que podem concorrer com o aparecimento de cancro) e na deteção do cancro em fases iniciais, em que a possibilidade de cura é maior.
O rastreio sistemático organizado do cancro da mama, cólon e reto, e colo do útero permitiu reduzir a taxa de mortalidade nestas patologias.

O que é?
A Oncologia Médica é a especialidade que diagnostica e trata a grande maioria das doenças oncológicas. As equipas desta especialidade agilizam a sua abordagem recorrendo ao apoio de especialidades de diagnóstico, como a Imagiologia, e de especialidades médico cirúrgicas, para uma abordagem coordenada, humana e adequada a cada doente.

Quando é que deve recorrer à consulta de oncologia?
- Se procura orientação quanto a hábitos alimentares saudáveis para tentar prevenir o aparecimento do cancro;
- Quando apresentar sintomas que levantem a suspeita de cancro, como por exemplo, perda de peso, sangue nas fezes, na urina, no corrimento vaginal ou na saliva;
- Para tratamentos, quando já tiver o diagnóstico de cancro confirmado;
- Se procura uma segunda opinião quanto à orientação diagnóstica e/ou terapêutica da sua situação oncológica.

 

Teresa Carvalho
Médica Oncologista
Clínica São Francisco | Pombal

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